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Nome dado ao falcão peregrino japonês, pássaro que muitas vezes serve como metáfora para a velocidade, pois quando localiza uma presa ele entra em mergulho vertical chegando à incrível velocidade de 290 a 390 km/h, sendo considerada a ave mais rápida do mundo.
Esta denominação também foi usada em 1930 para um avião japonês chamado de Hayabusa Mansyu. O trem expresso que liga as cidades japonesas de Tóquio a Kumamoto também foi batizado com o mesmo nome. A Suzuki resolveu em 1999 batizar seu lançamento com o nome de Hayabusa com a intenção destituir a Honda Super Blackbird do trono de moto mais rápida do mundo da produção até então.
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Suzuki Hayabusa GSX1300R foi aclamada imediatamente como a moto mais rápida de linha em produção, atingindo a façanha de 305 a 315 Km/h de velocidade máxima, superando em 18 km/h a Honda CBR1100XX Super Blackbird.
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No ano seguinte, em 2000, a Kawasaki lança com antecipação o modelo Ninja ZX-12R, porém com uma velocidade máxima inferior a 10 km/h, a Hayabusa garante seu lugar como a motocicleta de produção normal mais rápida do século 20.
Porem, no início do ano 2000, com o risco do parlamento europeu proibir a importação, levou a um acordo informal entre os fabricantes japoneses e europeus para administrar a velocidade máxima de suas motocicletas em um limite arbitrário. Isto faz com que o título da Hayabusa, pelo menos tecnicamente, permaneça inatacável, uma vez que nenhum modelo posterior poderia ir mais rápido sem ser adulterada.
Propaganda Hayabusa 1999
Assim sendo os modelos Hayabusa produzidos a partir do ano 2000 e toda sua concorrência, são limitadas eletronicamente a 300 km/h (186 mph ) de fábrica. O modelo 1999 chegou a ser importado para o Brasil com seu velocímetro marcando 220 milhas por hora ou 360 km/h de velocidade final (isso de fábrica), valorizando-a ainda mais para os amantes e os colecionadores.
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A Hayabusa, também foi elogiada por muitos de seus críticos pelo seu conjunto all-around performance, o que em outras palavras quer dizer que a Hayabusa possui outras qualidades, como manuseio, conforto, confiabilidade, o ruído, economia de combustível, além do preço praticado.

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Fonte: Pesquisa - Flavio – suzukionline

Primeira Geração (1999-2007)
Anime_Suzuki Hayabusa A primeira geração era equipada com a potencia de 1.299 centímetros cúbicos, com refrigeração líquida e um motor 4 cilindros em linha e dezesseis válvulas com duplo comando no cabeçote. Este equipamento era tecnologicamente normal para a época e emitia um recorde de 173 cavalos de potência (129 kW) no virabrequim.
Uma característica distinta do motor da Hayabusa foi a sua performance no torque em baixas rotações. Em comparação com a CBR1100XX e a ZX-11, a forma dos gráficos de potência se assemelha os três motores, mas a Hayabusa diverge no torque gráfico dos outros dois no início do intervalo do RPM e fica bem acima deles dos 3000 até os 9000 rpm.
teste2 Outra grande evolução foi o sistema Srad, um sistema de indução direta de ar, aquelas entradinhas na frente da moto onde entra ar para o motor, que funcionam como uma espécie de turbo quando a moto está em alta velocidade devido à força do vento.
Estes sistemas encontram-se na frente, caídas, formando um nariz arredondado e espremido na área frontal longe do farol. Isso, juntamente com a necessidade de uma estreita zona frontal, exigiram um formato de farol empilhado e atrás de uma única lente.
Com a necessidade de se reduzir o arrasto extremo encontrado em altas velocidades foi determinante a introdução de uma bolha. Esta forma aerodinâmica foi fundamental para que a Hayabusa pudesse alcançar o recorde de velocidade numa moto de linha em produção.
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No motor utiliza uma engrenagem movida por um contra balanceador para reduzir a vibração ao ponto que o motor poderia ser solidamente fixado ao quadro e também com a finalidade de aumentar a rigidez do chassis. Foi empregando um quadro de duplo feixe convencional, garfos upsidedown totalmente ajustáveis, utilizando pneus Bridgestone especialmente desenvolvidos para ela e ser relativamente leve (215 kg - seco), a condução da Hayabusa foi considerada excelente para uma máquina desta classe.
Outros Desenvolvimentos
speed Com o sistema de limitação de velocidade em 2000, a Hayabusa é substancialmente a mesma até o ano modelo 2007. Apenas uma exceção à resposta ao problema do subchassi traseiro de alumínio nos modelos 1999 e 2000. Houve alguns relatos de quebra do subchassi quando a moto tinha sido sobrecarregada com passageiros e/ou bagagem. Em 2001, nas Hayabusas fabricadas posteriormente, utilizavam aço em vez de subchassi traseiro de alumínio, acrescentando 4,5 kg no seu peso.

Continue Lendo - Hayabusa - Sua Historia Parte III


Segunda Geração (2008 - até o momento)
A concorrência no seguimento aumentou com alguns lançamentos, como a Kawasaki Ninja ZX-14 e BMW K1200S. Este aumento da concorrência levou à total revisão do projeto da Suzuki GSX1300R para o ano modelo 2008, entregando um grande aumento de potência por ajuste fino da cabeça do motor, pistões e escape.
BMW KAWASAKI
O planejamento para a evolução
Em 2004, pesquisadores de mercado da Europa e Japão começaram a trabalhar para identificar quais elementos do projeto Hayabusa que haviam atraído mais compradores e descobriram que, apesar de ter a sua aparência por vezes desacreditada na impressão, os clientes eram muito apaixonados com o olhar da velha Hayabusa.
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Sua reformulação visava reforçar ainda mais a sua aparência, sem se afastar muito da aprovação inicial encontrada quando foi apresentada ao mundo. A Suzuki decidiu poupar o considerável custo de desenvolvimento, mantendo grandes porções do quadro e motor inalteradas. Os engenheiros determinaram que era possível uma maior potência sem um redesenho significativo do antigo motor, mesmo confrontado com a necessidade de cumprimento mais rigoroso de ruído e as regras da poluição atmosférica.
10 A meta era produzir no virabrequim mais de 190 cavalos de potencia, também entregar um aumento percentual reivindicado de 11 ou 12% totalizando de 194 cavalos (145 kW). O projeto do novo design da Hayabusa foi feito por Koji Suzuki Yoshirua, que tinha anteriormente desenhado a primeira geração Hayabusa, bem como a Suzuki Bandit 400, RF600R, TL1000S e SV650.
Como a segunda geração estava muito próxima da primeira, em forma global, ela foi, em grande parte, ditada por testes de túnel de vento. As novas linhas curvas levantadas destinam-se a sugerir uma construção muscular. Yoshirua disse: "Eu queria criar uma forma masculina que complementa a estrutura muscular um cavaleiro com dicas de bíceps, antebraço e panturrilhas desenvolvidas."

Continue Lendo - Hayabusa - Sua Historia Parte IV


Revisões Técnicas do novo modelo
Mudanças no motor foi um aumento de curso em 2 mm, ampliando o deslocamento Tencionador total para 1.349 c.c. Sua taxa de compressão passou de 11:1 para 12.5:1 e o cabeçote do cilindro foi feito mais compacto e leve, ganhando também válvulas de titânio, salvando 14,1 gramas e 11,7 gramas em cada válvula de admissão e escape. Agora as válvulas são impulsionadas por uma corrente com um novo tensionador hidráulico.
Os pistões foram totalmente revisados, utilizando Kayaba com garfo invertido de 43 mm e suspensão traseira revista e reforçada em relação ao modelo anterior.
Em relação ao combustível, agora é injetado através de um novo corpo de borboleta de 44 mm, usando o Suzuki Dual Throttle Valve (ou somente SDTV).
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Possui um sistema de seleção do modo de pilotagem (chamado de Suzuki Drive Mode Selector ou simplesmente S-DMS) , uma tecnologia introduzida na linha GSX-R, o que permite escolher entre três opções de entrega de potência: conforto (touring), normal e esporte (high performance).
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Outra característica notável foi o novo sistema de exaustão 4-2-1-2, que cumpre as exigências das regulamentações de emissão de gases EURO3 e EPA Tier 2, um sistema de embreagem deslizante, uma carenagem redesenhada, os piscas traseiros também foram incorporados à traseira da motocicleta, tudo para melhoria da aerodinâmica.
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Apesar da velocidade máxima, uma das características mais marcantes do modelo, ter sido limitada eletronicamente em 299 km/h, a aceleração impressiona e está mais rápida, mesmo comparada aos carros mais rápidos do planeta: de 0 100 km a /h em apenas 2,6 segundos.
As alterações estéticas e ergonômicas incluem uma bolha maior, nos mostradores o indicador de novos equipamentos, além da mudança de luz ajustável.
18 Outras melhorias técnicas incluem novas pinças Tokiko radiais. A pinça de freio traseiro foi deslocada para a parte superior do disco e as novas rodas de aro 17 foram projetadas para utilizar os Bridestone BT-015 radiais tomadas quase que diretamente da GSX-R 1000.
Algumas mudanças foram incluídas também no amortecedor de direção e no reservatório: duas ventoinhas de refrigeração com um grande radiador, agora curvo.

Ficha Técnica:
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Fonte : Pesquisa – Flavio Suzukionline
Fim..

A Honda CB600F Hornet é uma motocicleta estilo naked fabricada pela Honda Motors do Brasil, lançada originalmente em 1998 na Europa e em 2004 no Brasil.
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1998 Hornet 600 (Modelo Europeu)
Apesar de muitos classificarem-na como Naked, na Europa a Honda CB 600F Hornet é considerada uma Street Fighter (brigadora de rua), categoria esta onde se enquadram motos sem carenagem, mas com motor derivado de motos carenadas.

Este nome (Street Fighter) surgiu quando se apostava quem chegaria primeiro em um determinado local na cidade, utilizando-se motos muito potentes, muitas vezes superesportivas sem carenagens, para no caso de uma queda os prejuízos serem menores, daí uma briga de rua.
Seu Motor de 4 cilindros em linha, duplo comando de válvulas e 16 válvulas deriva da CBR 600F (gerações I, II e III), e atualmente, na geração IV, da Supersport da marca, a CRB 600RR.

A Hornet nasceu no Japão em 1998. Seu nome vem do inglês, com "Hornet" significando vespa e ela recebeu este nome devido à traseira elevada e gorducha.
No final de 2004, a Moto Honda da Amazônia começou a fabricar e comercializar este modelo no Brasil.
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A versão comercializada em terras brasileiras até abril de 2008 era o modelo da 2ª geração, enquanto na Europa já existia a 4ª geração, com um motor totalmente novo. Esta é a atual versão fabricada e comercializada no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam a CB 600F Hornet não é a sucessora da CB500. Apesar de cilindradas parecidas, são motos completamente diferentes.
A CB 600F herdou o motor das CBR 600F/CBR 600RR, o que significa que ela possui um motor 4 cilindros em linha com 96/102 cv de potência. Já a CB 500 possui um motor bi-cilindrico que desenvolve 54 cv de potencia. Isso significa que a Hornet possui quase o dobro da potência da CB 500.
A denominação "F" em seu nome indica ter um motor de 4 cilindros (F=four). A CB 600F, no requisito desempenho, atende às expectativas dos seus fiéis compradores, possuindo um elevado torque e ótima velocidade final (em torno de 220 km/h real) e a aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 4,5 s. Tratando-se de uma Street Fighter, são excelentes números, no entanto, seu grande trunfo são os freios. A Hornet é equipada com duplo disco flutuante dianteiro e disco simples traseiro, ambos derivados da CBR 600 F/CBR 600 RR, o que na prática, proporcionam grande poder de frenagem.
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Suas concorrentes nacionais são a Suzuki Bandit 650 e a Yamaha FZ6N. A Suzuki é mais clássica, possui mecânica mais simples quando comparada com a Hornet; a Fazer 600, por outro lado, possui quase os mesmos números de potência e torque que a Hornet, com 98cv e 6,44kgfm, respectivamente.
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Por ser fabricada no Brasil, a Hornet conta com os mais de 680 pontos de atendimento da Honda espalhados pelo país.
Ficha Técnica:
Fabricante Honda
Apelido Hornet (BR e EU) 559 (EUA)
Produção 1998 (EU)/2004 (BR) - presente
Tipo Naked Motor 599cc3 - 4 cilindros em linha, 4 tempos DOHC 16v
Potência 102cv a 12.000 rpm
Torque 6,35 kgfm a 10.500 rpm
Transmissão 6 marchas
Suspensão Dianteira: Garfo telescópico invertido - 120 mm de curso; Traseira: Mono amortecedor - 127 mm de curso
Freio Dianteiro: Discos duplos flutuantes de 296 mm; Traseiro: Disco simples de 220 mm
ABS é um opcional do modelo 2008, no Brasil.
Pneus D: 120/70 ZR-17 M/C; T: 180/55 ZR-17 M/C
Altura do Assento 790 mm
Tanque 17,3 lts
Relações Honda CBR 600RR

Curiosidade:

As Hornets são as maiores vespas anti-sociais do mundo, algumas espécies podem atingir até 55 mm de comprimento. As Hornets na verdade fazem parte do grupo das Vespas e ela se distingue pela largura do vértice (parte da cabeça atrás dos olhos), que é proporcionalmente maior na Vespa e pela gasters anterior arredondada (seção do abdômen por trás da cintura de vespa).
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Hornet (Vespa) Oriental
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Hornet (Vespa) Européia
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Fonte: Wikipédia